20 marcas famosas anos 80 e 90 que sumiram do mapa

Confira a lista exclusiva que preparamos com as 20 marcas famosas dos anos 80 e 90 que sumiram do mapa. Algumas marcaram a história e deixam saudades até hoje.

1 – Rede Manchete

Quem cresceu nos anos 80 e 90 deve se lembrar da Rede Manchete que transmitia programas clássicos, como Cavaleiros do Zodíaco, Sailor Moon, Jiraya e Jaspion. Entre os mais velhos, novelas como Xica da Silva e Pantanal foram marcantes. Era o canal que, em 1983, dizia em sua abertura ser “a televisão do ano 2000”. Quebrada financeiramente, saiu do ar em 10 de maio de 1999 e deu lugar à RedeTV!. Qual programa você gostava de assistir na Rede Manchete?

2 – Kolynos

Foi uma das pastas de dente mais famosas do Brasil até ser comprada pela Colgate-Palmolive em 1997. O Cade (Conselho de Administração de Defesa Econômica), órgão responsável por evitar monopólios, determinou que a marca Kolynos deveria ser deixada de lado por quatro anos. O grupo criou o creme dental Sorriso para substituí-lo e, mesmo depois que a limitação imposta pelo governo acabou, decidiu que a Kolynos não voltaria mais ao mercado. Você usava a pasta de dente Kolynos?

3 – Banco Nacional

Os fãs de Ayrton Senna devem lembrar do boné com a marca do Banco Nacional usado pelo piloto brasileiro. Foi também o primeiro patrocinador do Jornal Nacional, da Rede Globo. Fez história também em 1987 com o famoso comercial do coral de Natal. Em 1994, com dificuldades financeiras, sofreu uma intervenção do Banco Central, que teve de criar o Proer para evitar uma catrástrofe econômica no país. Em 1995, quebrou e teve seus ativos transferidos para o Unibanco.

4 – CICA

Fabricante de vários produtos alimentícios, a Companhia Industrial de Conservas Alimentícias – conhecida como CICA – ficou famosa principalmente pelo extrato de tomate com a estampa do elefante Jotalhão. A marca foi durante anos líder no mercado de molhos de tomate. O slogan famoso da empresa era: “Se a marca é ‘CICA’ bons produtos indica”. Porém, a companhia foi comprada em 1993 pela Unilever (na época, Gessy Lever). Em 2000, a Unilever também adquiriu a Knorr, de alcance internacional, e começou a retirar gradualmente a CICA do mercado.

5 – Glasslite

A Glasslite marcou a infância de muitas crianças nos anos 80 e 90. Você teve algum brinquedo da marca? Os meus favoritos eram os jogos Pega Peixe e Papão, a caixa registradora Supermercado, a maquininha de escrever, a sorveteria do barulho e a linha Magic Duende. A fábrica paulista de brinquedos tinha itens que eram febre na década de 90. A marca também fazia sucesso com brinquedos temáticos sobre séries, filmes e desenhos animados, além de ter vários produtos de licenciamento de artistas, como Gugu, Eliana e Carla Perez. Mas, depois de enfrentar várias crises financeiras, a empresa fechou definitivamente as portas em 2005.

6 – Trol

No mercado desde 1939, a Trol tinha uma linha diversificada de brinquedos. Foi ela quem intriduziu o Playmobil no Brasil, assim como as miniaturas de carro Matchbox, mania nos anos 60 e 70. Seu autorama TCR tinha uma tecnologia que permitia mudança de pista e ultrapassagens e foi um sucesso nos anos 80. A empresa encerrou suas atividades no início dos anos 90 para a tristeza da criançada.

7 – Loja Mesbla

Fundada no Rio de Janeiro como subsidiária de uma companhia francesa especializada no comércio de máquinas, nos anos 80 tinha mais de 180 lojas por todo o Brasil. Dificuldades na década seguinte levaram a Mesbla a perder todo seu valor. Foi comprada pelo grupo paulista Mappin em 1996. Com a falência, três anos depois, as duas marcas mais conhecidas do público em lojas de departamentos acabaram de uma só vez. Em 2010, a marca foi relançada como um e-commerce, mas a iniciativa não deu certo e logo o site saiu do ar.

8 – Loja Mappin

Era uma grande loja de departamentos que faliu em 1999 junto com a Mesbla, que tinha sido comprada por ela em 1996. A Mappin foi fundada em 29 novembro de 1913 na cidade de São Paulo, sendo o foco principal a venda de artigo de decoração e utilidades domésticas. Em 1929 teve que rever sua estratégia de mercado e mudar o foco dos negócios, então passou a vender no crediário e colocar etiquetas de preços nos produtos das vitrines. Após essas melhorias a empresa retomou o crescimento, porém na década de 1940 com a entrada de novas empresas do ramo varejista no mercado brasileiro, iniciou se uma retração nos negócios da Mappin e em 1950 teve o seu controle acionário vendido ao Advogado e Empresário Alberto Alves Filho, onde dirigiu os negócios até a sua morte em 1982. Logo após, sua esposa Cosette Alves assumiu o controle da empresa e já na década seguinte adquiriu 5 lojas da Sears no Brasil. Foi quando iniciou se o endividamento da empresa, chegando em 1995 com o maior prejuízo da sua história. E com isso a empresa foi colocada à venda e adquirida pelo empresário Ricardo Mansur em 1996, porém o endividamento da empresa continuou e a sua falência foi decretada no ano de 1999.

9 – Loja Arapuã

“Arapuã, ligadona em você”. Já foi a maior varejista de eletrodomésticos do Brasil, concorrente de Casas Bahia e Ponto Frio, mas quebrou em 1998. Na época, tinha 265 lojas e mais de 2 mil funcionários. Em 2003, a Justiça decretou a falência da Arapuã pela primeira vez e, depois de recursos e mais recursos, em março de 2009 o STJ (Superior Tribunal de Justiça) finalmente se decidiu pela falência.

10 – Banco Banespa

O Banco do Estado de São Paulo (Banespa) teria mais de 100 anos hoje em dia se não tivesse sido privatizado pelo governo de Fernando Henrique Cardoso e vendido ao Santander em um leilão público, em 2000, por US$ 7 bilhões. Por um tempo, ainda era o Banco Santander Banespa, mas a marca foi extinta anos depois, e o Banespa desapareceu.

11 – VASP

Fundada em 1933, a companhia aérea VASP encerrou as atividades em 2005 por causa de uma intervenção federal. O problema foram as dívidas trabalhistas e fiscais que a empresa acumulou, a despeito de ter sido uma das mais famosas de seu setor até o momento da paralisação.

12 – Varig

“Estrela brasileira no céu azul. Iluminando de norte a sul. Mensagem de amor e paz. Nasceu Jesus. Chegou o natal. Papai Noel voando a jato pelo céu. Trazendo um natal de felicidade. E um ano novo cheio de prosperidade. Varig, Varig, Varig.” Um jingle clássico que marcou as gerações dos anos 80 e 90. Primeira companhia aérea brasileira, a Viação Aérea Rio Grandense, mais conhecida como Varig, foi fundada em 1927 na cidade de Porto Alegre. Entre 1950 e 1970, foi uma das maiores empresas privadas do setor. Em 2006, entrou em processo de recuperação judicial por causa de problemas financeiros, foi desmontada e depois vendida para a Gol.

13 – Locadora Blockbuster

Era a mais TOP das locadoras de filmes e videogames. Tornou-se conhecida mundialmente na década de 1990, mas posteriormente sofreu com a concorrência da Netflix e de outros serviços de vídeo sob demanda. A Blockbuster recusou uma oferta de venda da Netflix por US $ 50 milhões no ano de 2000, mas foi forçada a pedir concordata em 2010 depois de diminuir as vendas nos anos seguintes.

14 – Banco Bamerindus

“O tempo passa, o tempo voa, e a poupança Bamerindus continua numa boa! É a poupança Bamerindus… Dus, dus, dus!”. As contas do banco iam de mal a pior e, em 1994,  integrou o Proer, mesmo programa criado pelo governo para evitar que houvesse uma tragédia econômica no Brasil naquela época. Foi parar nas mãos do HSBC em 1997, depois de ter sido vendido por R$ 1, uma quantia simbólica.

15 – Pakalolo

Se você cresceu nos anos 80 e 90 com certeza teve algum produto ou peça da Pakalolo, mesmo que tenha sido somente o famoso frufru, agenda ou carteira.  A Pakalolo tinha uma variedade de produtos super coloridos. Camiseta e calça de cintura alta formavam o uniforme de qualquer adolescente dos anos 90. Se fosse tudo colorido, melhor ainda. A Pakalolo foi uma das marcas de moda preferidas da juventude da época. Mas, no fim da década, a marca foi comprada pelo Grupo Marisol, que tentou relançar a grife em 2005, mas sem sucesso, infelizmente.

16 – Posto Texaco

A distribuidora de combustíveis Texaco foi comprada pela Ultrapar, dona dos postos Ipiranga, em um negócio de R$ 1,1 bilhão, em 2008. A bandeira dos cerca de 2.000 postos foi substituída.

17 – Transbrasil

Diversas companhias aéreas brasileiras deixaram de existir nos últimos anos. Uma das mais famosas foi a Transbrasil, que chegou a operar para diversos destinos internacionais na década de 1990, como Miami, Washington, Viena, Nova York e Londres. A companhia encerrou as atividades em dezembro de 2001 e teve falência decretada no ano seguinte. Algumas aeronaves foram adquiridas por outras empresas.

18 – Churrascaria Porcão

Segura que essas lembranças vão dar fome! A mais famosa rede de rodízio de carnes carioca fechou a última loja em 2016, após 41 anos de funcionamento. Famosa pelos cortes nobres e pelo farto buffet, chegou a ter sete restaurantes no Rio, além de filiais em outros estados do país e até mesmo no exterior. Suas mesas eram sempre frequentadas por famosos, desde jogadores de futebol e artistas à alta cúpula da política nacional.

19 – Loja Side Play 

Conhecida por ter as camisetas com a turma do Looney Tunes mais legais do mercado. Vinham embaladas em uma lata que por si só já era um presente. Das maxi camisetas aos fichários, todos os itens vendidos pela loja eram sucesso entre os adolescentes.

20 – Kodak 

Uma história famosa de empresa que morreu por falta de inovação é a Kodak. Durante muitos e muitos anos, a Kodak foi líder de mercado quando as máquinas fotográficas ainda eram analógicas. A empresa dominava o mercado, e na década de 70 chegou a ser dona de 80% da venda de câmeras e de 90% de filmes fotográficos. Porém, quando a tecnologia digital chegou, essa organização acabou ficando para trás. Na mesma década, a empresa inventou o que seria o motivo de sua falência: a câmera digital. Achando que a criação atrapalharia a venda de filmes, acabaram deixando a tecnologia de lado. Alguns anos depois, as câmeras digitais voltaram com força e quebraram a Kodak. Em 2012, a empresa faliu e, apesar de ter voltado ao mercado, não conseguiu manter o seu nome como sinônimo de fotografia.

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